O ano 2020 tem sido um ano diferente, temos vivido tempos extraordinários, e é necessário manter o foco no essencial, continuarmos a sermos felizes e gostarmos do que fazemos.
Sempre adorei comunicar e conhecer pessoas. Sou pessoa de pessoas e quando me perguntam o porquê de ter ido para a área de vendas, respondo sempre que foi o que me permitiu conciliar as duas coisas que mais gosto: pessoas e comunicar.
Como líder de uma equipa comercial tenho como missão, ajudar as pessoas a ganhar consciência do poder da felicidade no sucesso da sua vida e no trabalho, através do positivismo, equilíbrio e otimismo.
O conceito de felicidade é sem dúvida um conceito abstrato, e aquilo que a mim me faz feliz pode não fazer feliz outra pessoa. Mas acho que todos sabemos o que é sentir não estarmos felizes. Uma boa forma de definirmos felicidade, é quando descobrimos prazer e o propósito do que fazemos no nosso trabalho, é sentirmo-nos realizados e termos um impacto positivo na vida de alguém, na realidade dos nossos clientes.
Temos de continuar a fazer o que gostamos, para podermos sentir que não trabalhamos um único dia da nossa vida. Esta é uma das frases de maior cliché, mas que nos dias de hoje ainda ganhou mais sentido.
Será que foi possível sentirmo-nos felizes e realizados este ano?
A nossa vida mudou, e começámos a nossa maior prova de fogo em março deste ano, e mesmo em tempos de pandemia mundial, o calendário não parou, e no dia 20 de Março foi assinalado o Dia Internacional da Felicidade.
Este ano que tem sido incerto, estranho, difícil e de combate a um vírus faz-nos pensar numa perspetiva da Felicidade, nem sempre valorizada.
Sabemos que as coisas não têm sido fáceis, ainda não estão bem, mas temos de manter o otimismo e acreditar que temos uma luz ao fundo do túnel.
Está na altura de cada vez mais darmos valor às coisas mais simples, e aproveitarmos muitas das coisas que durante anos não tivemos oportunidade de as fazer.
No receio de contrairmos a doença e também de algum receio sobre o futuro, será que conseguimos ser felizes?
Sim, com a felicidade que emerge de ajuda aos outros e não a que busca a satisfação pessoal. Os gestos solidários, como irmos às compras e à farmácia para os vizinhos mais idosos, não estão centrados na busca da satisfação pessoal, mas em ajudar os outros. E também passamos a ter mais tempo para a família e as relações.
Podemos achar que não somos felizes porque estamos a passar o período mais difícil de todos, porque estamos em isolamento e não podemos sair, mas também podemos procurar outro tipo de felicidade que ainda estamos a descobrir. É a felicidade que não está focada e centrada em nós próprios, mas sim, numa felicidade que emerge em ajudarmos os outros, da prática de solidariedade e da compaixão para com os outros.
Numa altura festiva em que nos encontramos, em que temos o Natal e a passagem de Ano à porta, é importante que nos foquemos em sermos felizes em ajudarmos os outros, e também a mantermos o nosso equilíbrio com as horas em que passamos a trabalhar e as que dedicamos à família.
Para finalizar um conselho, a felicidade continua sem dúvida a existir, foquemo-nos em sermos felizes e em ajudar os outros.
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